REVISTA / MAGAZINE: Batterie nº71/2010 (França) / Continuação

REVISTA / MAGAZINE: Batterie nº71/2010 (França) / Continuação

Como alguns devem lembrar a entrevista do Gustav estava incompleta por falta de páginas da revista. Agora podem terminar de ler, esta fascinante entrevista com o baterista dos Tokio Hotel

Batterie: Que séries da Meinl você usa no momento?
Gustav: Todos os meus pratos, na minha atual bateria, são da série MB20. Tenho um charley de 15′ e três crashes (18′, 19′ e 20′) um chinoise de 20′ e um ride de 22′. Eu os escolho porque eles emitem um som cheio e quente. Da mesma forma que em estúdio, apesar de continuarem sendo todos da mesma família, por vezes opto por diâmetros diferentes.

Batterie: Desafiaste-te a si próprio durante a gravação do Humanoid?
Gustav: Sabe, o grupo ficou fechado dentro de um estúdio aproximadamente um ano, por isso sim, inevitavelmente, todos experimentamos coisas novas. Pessoalmente, eu comecei a explorar as possibilidades que as baterias eletrônicas têm a oferecer, e comecei a trabalhar com a programação e com a elaboração de batidas.

Batterie: Tem uma boa relação musical com Georg Listing, o baixista da banda?
Gustav: Ainda há pouco eu tinha dito que no palco eu gosto de estar no meu pequeno mundo. O Georg é o único que eu deixo entrar na minha bolha, e no palco, ele é o meu melhor amigo. Estamos ligados e colados um ao outro.

Batterie: Porque você não participa em eventos de percussão, como o Meinl Festival?
Gustav: Pode parar ai! Eu ia me sentir um amador entre todos aqueles músicos soberbos. Eu, eu sou um baterista de uma banda. A minha área é criar ritmos simples e eficientes. Eu ia me sentir muito desconfortável tendo de improvisar no palco, sozinho.

Batterie: Ficamos em choque quando soubemos que tinha sido atacado e atingido com uma garrafa no ano passado. Ficou com alguma sequela depois do incidente?

Gustav: Não, está tudo bem, e obrigado por se preocuparem com a minha saúde. Analisando à distância, eu guardo uma lição desse incidente, penso que se não tivesse acontecido comigo, o cara teria atacado outra pessoa. E, além disso, tive muita sorte por ele ter acertado na minha cabeça cabeça, e não nos olhos.

Batterie: O que você faz quando está sozinho em casa?

Gustav: Boa pergunta! Acabei de renovar a minha licença de pesca, e agora que a banda vai regressar à Alemanha por uns dias, eu vou pescar um pouco. A minha vida com a banda é tão louca e rápida, que fico muito agradecido por me poder sentar perto da água e apreciar o silêncio e a natureza.

Batterie: Juntando o tempo e o sucesso, fica com a impressão que o Tokio Hotel se transformou em um emprego?
Gustav: Não, porque eu, pessoalmente, tento não me deixar afetar pelo lado superficial da fama. Adoro tocar em frente a milhares de pessoas, mas mesmo que houvesse apenas 50 pessoas na sala, eu daria tudo na mesma. A música continua, acima de tudo, é uma paixão, e eu não poderia viver sem ela. E mais, a nossa força, vem do fato de sermos amigos. Tocamos juntos há onze anos. Não tenho segredos com os rapazes, e eles não os tem comigo. Muitas bandas separam-se por causa do sucesso, mas nós não.

Batterie: Parece que o Tom e o Georg são os favoritos das groupies. E você?
Gustav: Por quê? Porque eles tocam guitarra e baixo? Pfff…deixa-me rir. E agora me deixa dizer-te uma coisa: quando estamos em tour, as garotas estão proibidas dentro do autocarro. Eu, depois do show, estou completamente exausto. A única coisa que quero é comer em paz e beber uma boa cerveja. Depois disso, vou direto para a cama!

Batterie: Para terminar, tem uma mensagem para os nossos leitores?
Gustav: Rock n’ Roll e venham nos ver atuar.

Caixa cinzenta:
Uma personalidade fogosa
Gustav nasceu em Magdeburgo, na RDA, um ano antes da queda do Muro de Berlim. De acordo com os outros membros dos Tokio Hotel, Gustav é um pouco imperativo. Sempre em movimento, ele canaliza a sua energia para a bateria e para os esportes. Mais alegre, ele dá entusiasmo e carisma à banda. Segundo ele, ele permanece o mesmo apesar da fama e do dinheiro. Com uma natureza muito simples, ele diz muitas vezes: “Eu não quero saber o que os outros pensam de mim. E, além disso, eu recomendo a todos que façam o mesmo.”

Fonte X
POSTED BY: GRY KAULITZ

07.05 Festival OMR, Alemanha

18.07 Festival DEICHBRAND, Alemanha

23.07 Festival ZELT MUSIK, Alemanha

30.08 Festival SEASIDE, Suiça

31.08 Festival SUMMERDAYS, Suiça

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