Tokio Hotel

REVISTA: Toko Hotel – In Rock #325 – Japão (Tradução)

Fotógrafos exclusivos de Hamburgo. Entrevista do TOKIO HOTEL (TH: abreviado) antes da ida ao Japão.

“No palco, espero que nós possamos seguir as coisas que podem realmente nos estimular do fundo do coração.”

Entrevista do Bill/TH: YUKO KATO – Fotos por P.G.BRUNELLI/INROCK

O TH provocou uma grande agitação entre os fãs. O TH aceitou a entrevista do fotógrafo da revista em Hamburgo quando eles estavam ocupados com a preparação dos ensaios para a Turnê na América do Sul. Sua mais recente entrevista on-site e fotos serão liberados para todos logo.
De fato, já fizemos entrevistas com Bill e Tom antes. Foi publicada no Vo13 INROCK★POP!Por favor, prestem atenção!

— Olá, Bill, estou muito feliz por falar com você. Estou muito animado por ser a primeira vez que falo com vocês. Estão me ouvindo?
Bill: Sim.

— Ok, qual é a agenda de hoje?
Bill: Acordei bem cedo esta manhã (nota do editor: Hora em Berlim, 12 horas), Estou um pouco sonolento agora. Na verdade se eu não durmo o suficiente, não consigo fazer nada direito. Sou esse tipo de pessoas, mas não importa! Estamos ensaiando para a turnê na América do Sul na sala de ensaio em Hamburgo.
— Uau!!!
Bill: Sim, todos os membros da banda estão ensaiando.

— Bem, você pode me contar algum detalhe da turnê na América do Sul? Como o tema, a configuração ou qualquer coisa.

Bill: Faz quase um ano que começamos a turnê. Para o novo CD, Humanoid, começamos a turnê em Abril na Europa. Estivemos em muitos países. Também tocamos numa cerimônia de premiação na MTV Asiática. [Talvez ele estivesse se referindo ao EMA, e o editor se enganou] Também fizemos uma boa apresentação em Singapura e na Malásia. Com esse novo CD, fizemos uma turnê bem grande. Finalmente vamos finalizar na América do Sul. Estamos muito felizes por ter realizado nossos desejos, por que sempre quisemos ir lá. Começa em Novembro, eu acho. Estamos ansiosos por isso. Toda a configuração foi levada da Europa, então o cenário será exatamente o mesmo da Europa. O título da turnê ainda é “Welcome to Humanoid City”.
Foi a primeira vez que encontramos os fãs da América do Sul, foi incrível. E cada um na banda teve sua performance solo (?). Foi incrível e estávamos bem nervosos.

“Nós saímos em turnê pelo mundo como uma banda normal ao invés de ter sido feita ou produzida, somos muito sortudos.”

— É uma pena que eu ainda não assisti seu show. O que vocês acham do show de vocês? É conceitual ou dramático? Ou é um show de rock?

Bill: Como eu disse, o título da turnê é “Welcome to Humanoid City”. Em uma palvara, tiramos a inspiração do CD “Humanoid”, preparamos vários conjuntos de roupas para o show. Mudei de roupa umas cinco vezes.
Ao criarmos nossa própria cidade, fizemos de “Humanoid City” o título. Foi muito legal. Dessa vez exploramos aventuras criativas e experimentamos várias coisas novas também. Todos os membros da banda tocaram teclado ou piano ou diferentes tipos de instrumentos. Foi uma experiência nova para todos. Foi um show moderno e emocionante, apesar de ter sido baseado no CD Humanoid.

— Você têm que gastar muito dinheiro, afinal seu show não acaba depois da apresentação.

Bill: Sim, quanto mais gastamos mais sucesso temos. Esperávamos poder dar aos fãs um de verdade. A música está conectada à tudo. Então queríamos ter roupas perfeitas, palco perfeito. Tudo tem que combinar perfeitamente. Meu signo é Virgem. Em todos os sentidos, sou um completista (?). Para fazer com que todos os fãs aproveitem o show o quanto você quer, mesmo quando se esquece de deixar, tem muito trabalho. Esperamos que tudo fique perfeito.

— Quando se está no palco, você é a mesma pessoa do dia-a-dia ou não?

Bill: Acho que o ponto mais importante é me reveler naturalmente no palco. Não quero dar a impressão de estar tentando imitar alguém ou estar atribuído à outra pessoa.
No palco, espero que nós possamos seguir as coisas que podem realmente nos estimular do fundo do coração.
Como banda, estamos juntos há quase 10 anos. Temos bastante experiência no palco, então podemos nos expressar naturalmente.
É muito importante o contato com os fãs, que está relacionado com o álbum. Não achamos que estamos interpretando um personagem. Por mim, sempre procuro tentar coisas novas e fazer um show moderno e novo.

— De onde você tirou inspiração para mudar o jeito da sua apresentação? Filmes? Música? Ou livros?

Bill: Às vezes a inspiração surge durante uma viagem. Há muitas ideias. As escrevo e sempre carrego cadernos e canetas comigo numa viagem.
Às vezes me inspiro nos fãs do mundo todo. E às vezes me inspiro no PV (?) dos outros.
A última maneira é ouvir nossas próprias músicas. Tenho mutas ideias quando ouço nossas próprias músicas.
A maneira de fazer PV (?) ou desenhar a capa sempre vem na minha mente quando estou no estúdio gravando. O que me inspirou no CD Humanoid são as coisas que não temos na Terra.
O cosmos, os áliens e ficção científica, coisas desconhecidas são todas o plano de fundo desse CD. Queríamos colocar todos esses elementos no palco. Foi muito difícil descobrir o que queríamos fazer exatamente e como fazer e finalmente fazer uma conclusão.
Comparando com outros CDs, esse é cheio de sons eletrônicos, que soam um pouco diferente. Todos os membros tentaram novos tipos de instrumentos. Também foi uma boa ideia no palco ou no visual externo.

— Como você acabou de mencionar, O CD Humanoid é diferente dos outros. Esse novo CD é mais refinado. E vocês prestaram mais atenção às melodias. É conceitual. Os CDs anteriores me impressionaram como CDs de rock.

Bill: É. As no começo não planejávamos fazer esse tipo de CD. Não tivemos nenhum pensamento conceitual. Descobrimos involuntariamente depois que entramos no estúdio.
Nos reunimos no estúdio. Combinei todos os temas e ideias na minha mente gradualmente quando eu escrevi e compus as músicas. Com o título do CD foi o mesmo, então tudo isso não foi planejado antecipadamente. Eu não pensei em nada assim quando comecei a escrever. Quando terminei de escrever e produzir, comecei a pensar no título, nos designes de arte, palco e etc. Por fim, resumi todas as ideias e fiz um álbum completo. Esse CD foi definitivamente diferente dos outros, mas é o que queríamos. Esperávamos algo diferente. Porque levamos esse CD a sério, passamos muito tempo no estúdio. Não gosto de estabelecer um prazo ou algo do tipo, mas faço meu trabalho de acordo com a agenda e sobre uma grande pressão. Geralmente a gravadora lança o novo CD e já conversa sobre o próximo. Mas é muito importante termos tempo para relaxar, e nos reunir no estúdio. Nós fomos a muitos países e vimos muitas ruas para esse CD. Até fomos para Los Angeles, Miami e Hamburgo. Conhecemos todo tipo de pessoa em cidades do mundo inteiro e trabalhamos com muitos produtores que realmente nos ajudaram muito a encontrar inspiração. Foi muito legal. Foi também uma nova experiência. Só gastando muito tempo e energia, podemos descobrir como fazer uma boa música.

— Oh, entendi. Bill, você é como um deus no mundo da música. Você sabe por que existem tantas pessoas obcecadas por você? O que você acha? Há algo que as pessoas entendam em você?

Bill: Não sei. Só não sabendo, para poder me expressar naturalmente no palco, sem finalidade.
Eu não me defino como uma pessoa particular. Não vou dizer aos fãs quel será meu proximo tipo ou qual será minha aparência. O que aparece diante de vocês é exatamente quem eu sou.
Quando eu era um garotinho, eu usava maquiagem e pintava meu cabelo. Esse era eu. Agora na banda eu ainda faço o que eu quero. É muito importante para nós sermos fiéis a nós mesmos. Georg e Gustav são totalmente diferentes de mim. Hoje em dia existem poucas bandas como nós. “Nós saímos em turnê pelo mundo como uma banda normal ao invés de ter sido feita ou produzida, somos muito sortudos.” Há muitas bandas alemãs como nós, eu estimo muito isso. Gosto. Não temos nenhum segredo. Porque nem sabemos quem seremos, nos tornamos super estrelas por acidente. Se há alguma banda com nós, acredito que devo ser obcecado por elas também. (risos)
Para ser honesto, fiquei muito tocado ao visitar vários países. Quando estávamos na Ásia mais cedo esse ano,todos cantavam junto com a gente. Fiquei muito feliz. Fui muito legal para mim, como artista, aquele momento. Estava animado para ver esse tipo de cenário. E finalmente logo poderemos ir para o Japão, mal posso esperar.

“Nascemos numa cidadezinha. Haviam muitas coisas que não gostávamos.”

— Mal podemos esperar também. Você e seu irmão são idênticos. Mas em nossa entrevista anterior, foi dito que suas características são totalmente diferentes. Tom também disse que vocês dois são como os dois lados de uma moeda. Verdade?

Bill: Sim, você está certo. Não posso imaginar como seria viver sem o Tom. Estamos sempre juntos o tempo todo, não importa o que fazemos. Sinto que somos uma só pessoa. Porém temos características diferentes, estilos e ideias, somos perfeitos quando estamos juntos.
Porque fazemos tudo juntos, não posso imaginar que tipo de vida posso ter sozinho. Fundamos essa banda juntos fomos à escola juntos, até agora nunca estivemos separados um do outro. O máximo de tempo que estivemos separados não foi maior que sete dias, então na verdade estamos juntos todos os dias. É difícil dizer, é algio que somente gêmeos idênticos podem entender. Temos um tipo de conexão como um sexto sentido. Mesmo não estando juntos, sabemos o que há na mente um do outro. É inacreditável. É, sei que parece loucura, mas acho que é isso que gêmeos idênticos têm.

— A coisa mais inimaginável é que vocês tinham as mesmas notas. Ouvi que ambos tinham a mesma nota de 1.8 quando estavam no ensino médio (nota do editor: As notas na Alemanha são diferentes das do Japão, 1 é o mais alto). Vocês eram bons estudantes.

Bill: Sim, (risos) Tom e eu não gostávamos de ir para a escola. Acho que o pior período de tempo é o dia escolar. Eu queria fazer música desde que eu era um garotinho, e eu só fiz o que eu queria, então não tinha muito tempo para estudar. Eu tinha a sensação de que nós deveríamos estar em outro lugar ao invés da escola. A vida escolar era difícil. Nascemos em uma cidadezinha. Não havia ninguém com os mesmos hobbies e pensamentos sobre a vida conosco. Naquela época nosso sonho era ir para cidades maiores fazer música. Os dias que passamos naquela cidadezinha não foram felizes, porque odiávamos a escola. Haviam muitos professores irritantes lá. Mas nossas notas eram boas, então ficou tudo certo.

— Você disse que tem escrito música já há algum tempo, que tipo de estilo será sua próxima nova música?

Bill: Continuei juntando todo tipo de ideia. Acho que a primeira coisa que tenho que decidir a data para ir ao Japão. E também vamos para a América do Sul (nota do editor: será depois [?] da turnê [?] no Japão). Será a conclusão desse ano. Vamos voltar para o estúdio e recomeçar. Vamos gastar mais tempo que da última vez. Porque temos que pensar no que queremos fazer e que tipo de música queremos fazer. É hora de juntar as ideias. Após voltarmos para o estúdio, vamos escrever músicas com nossos produtores como uma família, que tem que ser muito legal. Estamos ansiosos com o novo CD, com novas músicas. E também ansiosos para o próximo ano.

— Quando vai sair o novo CD?

Bill: Ainda não sei. Já tenho algumas ideias e já escrevi várias músicas, mas não posso dizer quando vamos lançar o novo álbum. Prometo que será incrível.

Fonte X
Gry Kaulitz

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